quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Sonhos, 1.

To pensando sobre sonhos, que se tem quando criança.. ou quando adulto mesmo..
Sobre aquela afirmação de que se deve sonhar com a profissão, de que se deve incorporá-la como um membro do corpo.
E especialmente sobre uma afirmação muito peculiar de uma pessoa muito especial.. "Acho que ninguém aqui nunca sonhou que queria ser engenheiro de alimentos".

Bom, contrariando este ninguém, sempre tem um bocaberta que entra primeiro na porta aberta.. (...)

Então, fiquei pensando sobre quando uma criança de 5 anos de idade não consegue dormir, vem a mãe ou o pai e conta uma história.. uma história destas que fazem o pensamento se libertar, que fazem viajar.. que fazem.. sonhar!.

Mas então, estas histórias estão cheias de coisas inexistentes, e é muito ruim que uma pessoa em formação começe a ouvir fantasias logo em um momento precedente a uma intensa atividade cerebral, que é o momento dos sonhos, é ruim por que no construir das coisas, algumas emoções boas e outras ruins podem ficar associadas com coisas inexistentes, imagine quando se conta a história daquela guria que perde o sapato no baile.. e depois que ela reencontra o príncipe encantado então surge a felicidade!

Olhando de modo crítico, a criança vai associar a felicidade com um príncipe encantado, com uma pessoa inexistente, com uma pessoa perfeita que não pode ser atingida pelos padrões de vida que a população leva.
Ou seja, acho muito errado encher a cabeça das crianças com coisas que não podem acontecer, com novelas, com filmes demasiados fantasiosos, especialmente quando as crianças estão fragilizadas emocionalmente! Isto leva uma pessoa a desenvolver medo de escuro, medo do inferno, medo do bicho papão.. que merda! com tanta coisa melhor pra se preocupar agora e no futuro, as crianças deveriam ouvir mais histórias sobre o mundo que vivemos, sobre o aquecimento global, sobre o que elas vão ser quando escolherem uma profissão.


Eu como qualquer pai, vou querer que meu filho siga minha carreira, então, muito malandro, vou contar uma história sobre minha profissão, melhor ainda, vou contar a história que sonhei hj, a qual eu quebrei o paradigma dos sonhos tradicionais, contrariei a afirmação da pessoa que gosto muito e vou contar pra ela quando puder.

Vou contar em outro post, vai ficar longo demais.

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